Cronicando: Profissionais Amadores e Amadores Profissionais

Outro dia me peguei filosofando: NÃO EXISTEM PROFISSIONAIS COMO OS AMADORES!

Todo profissional começou como amador. 

O amador se vira com o que tem. Ele não tem o conhecimento, a técnica ensinada nos cursos e, muitas vezes, nem o dinheiro para os produtos importados e luxuosos que fazem a diferença (vezes em resultado, vezes em status).

O amador inventa na hora. Se vira nos trinta mesmo! Não costuma desperdiçar chances e coloca paixão naquilo que faz.

Ele não se lamenta dos baixos da profissão. Ele não se sente superior aos outros. Pelo contrário! Ele divide informações e não tem vergonha de aprender mais, e trata aqueles que já se firmaram como referências.

O profissional está num patamar diferenciado, em um degrau acima. Este não se cansa de chorar as lamúrias de ser o profissional que é. As horas que passa em pé, e a falta de pausa para o lanche. Os valores empregados que não voltam em lucro rápido. 

Lamentam as horas estudadas e fazem questão de frisar que não tem tempo para si. Choram por ter clientes tão exigentes (tão soberbos que chegam a ser inconvenientes), mas que estão apenas exigindo um profissional que tenha toda a pompa como diz ter.

Reclamam do colega de profissão por ter mais (ou menos) que eles. Apontam defeitos sem nunca acrescentar uma informação que ajude de fato a fazer de outro alguém um profissional como ele.

Gritam o amor ao trabalho, mas não há um momento sequer em que mostram um sorriso sincero no fim de um dia com os pés doendo.

Sentem prazer em serem chamados de profissional, mas não sentem satisfação no fim de um dia cansativo apenas por ter recebido um elogio sincero de um cliente anônimo no seu meio profissional.

É..., não se fazem mais profissionais como os amadores.

Espero eu ser sempre um amador profissional!